quarta-feira, 23 de abril de 2008

Educação Socioprofissional

A PEDAGOGIA DO EDUCADOR SOCIOPROFISSIONAL
  • ................................................................................
O Educador Socioprofissional demarca-se da educação geral, e sobretudo da escolar, pelo carácter não formal de uma intervenção direccionada para todas as pessoas, independentemente da sua situação na vida.

Assim, nos mais diversificados contextos de intervenção, deste profissional, queremos particularizar a atenção para, a acção privilegiada que o Educador Socioprofissional pode ter, junto de todos aqueles indivíduos que são excluídos pela nossa sociedade.
O Educador Socioprofissional pode ser uma mais valia, para as crianças/ jovens e idosos institucionalizados, para a população desempregada com baixa escolariedade e em risco de exclusão social e também pode ser uma mais valia para toda a sociedade fragilizada e pouco interventiva.

Porque o objectivo principal do Educador Socioprofissional é de formar cidadãos conscientes, responsáveis, dinamicos e com autonomia para a realização de projectos pessoais, sociais e profissionais de forma a criar uma sociedade melhor.

O Educador Socioprofissional, é um grande contributo para a valorização do Ser, do Ter, do Estar, do Fazer, do Saber e do Criar.

Um projecto é, assim, sempre portador de referencias ao presente, não sendo nunca estranho às suas condicionantes sociais, culturais, históricas e económicas. Mas apesar disso (ou por causa disso), o projecto é para o homem a expressão da consciência de um prolongamento espácio-temporal que ele toca, mas também um potencial inesgotável de esperança. Pelo projecto, tentamos de alguma maneira antecipar o futuro, colocá-lo na reflexão do (e sobre) o presente, para apreciar as consequências prováveis – por acordo ou oposição – dos momentos já vividos ou que vivemos ainda, para esboçar os tópicos de um devir que nunca controlamos totalmente. O projecto representa e projecta efectivamente a ansiedade do Homem diante de desenrolar de um tempo e o alargamento de um espaço que não lhe pertencem inteiramente, mas que nem por isso deixam de o afectar. Decorre daqui a sua vontade de intervenção.
Carvalho (2004,p.66).

Justificado pelas exigências do presente, o projecto constitui a expressão efectiva da capacidade humana de transcendência, corporizando a crença na possibilidade de mudança, tanto ao nível da alteração do vivido como da intervenção de dias inteiramente novos, desenhados na esfera do sonho onde a finitude do humano realiza a sua vocação para a imortalidade e para o infinito.
Carvalho (2004,p.66).
Escrito por: Regina de Almeida Guerreiro